Augusto Stahl

Theóphile Auguste Stahl (Bergamo, 23 de Maio de 1828 — Alsácia, 30 de Outubro de 1877) ou simplesmente Augusto Stahl, como ficou conhecido no Brasil, foi um fotógrafo teuto-brasileiro que viveu durante o século XIX.



Nascido em Bergamo, na Itália, filho de um pastor luterano, desembarcou em Recife no dia 31 de Dezembro de 1853, a bordo do navio Thames, da Mala Real Inglesa.



Atuou em Pernambuco até 1861, transferindo-se para o Rio de Janeiro e recebendo do imperador D. Pedro II o título de Photographo da Casa Imperial, em 21 de Abril de 1862.



Fotógrafo paisagista, Stahl demonstrou interesse pela natureza tropical. Também documentou a construção da segunda estrada de ferro brasileira e a visita de Dom Pedro II ao Recife, em 1858. Participou de várias exposições fotográficas na década de 1860.
É conhecido também por ter retratado o cotidiano do negro escravo.



Primeira Locomotiva da Recife & Cabo Railway, Recife, Provincia de Pernambuco 1858 – Fotografia de Augusto Stahl

Franz Keller

Franz Keller

Franz Keller - Leuzinger nasceu em Mannheim, na Alemanha em 1835 e faleceu em Munique, também na Alemanha em 1890. Ele era fotógrafo, desenhista, pintor e engenheiro. Veio junto com seu pai e irmão para o Brasil a fim de construir uma estrada de ferro Madeira-Mamoré na Região da Floresta Amazônica. Keller se casou com a filha do fotógrafo, livreiro e editor George Leuzinger assumindo a direção do departamento fotográfico da Casa Leuzinger em 1860, assim acabou se apaixonando ainda mais pela fotografia. Já em 1865, viajou pelo Alto Amazonas, registrando em desenhos aspectos da história, da arqueologia e dos costumes locais, enquanto o fotógrafo August Frisch, seu compatriota, realizava suas fotografias pioneiras sobre os índios brasileiros.

Obras De Franz Keller:

Show de slides feito por mim neste link>
http://www.slideshare.net/larisvps/as-obras-de-franz-keller

Fontes:
http://7f5histfoto.wetpaint.com/page/Biografia+de+Franz+Keller-Leuzinger
http://sites.google.com/site/7e5histfoto/obras-de-franz-keller

Por Larissa Paixão; n°24

Georges Leuzinger

Georges Leuzinger

Juliana Arida 8G Número:22

Aléia das Palmeiras no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ca. 1865

Georges leuzinger nasceu em 1813 na Suíça. Em 1832 veio para o Brasil ao chamado do tio para cuidar de sua loja na Casa de Comissões e Explorações, se instalou no Rio de Janeiro.


Foi proprietário da Casa Leuzinger, adquirida em 1840 que funcionava como papelaria, que depois funcionou como oficina de gravura, tipografia e litografia. E a partir da metade da década de 1860 instala um ateliê fotográfico.


Georges realiza uma série de fotos da provícia da cidade do Rio de Janeiro, tanto que a Casa Leuzinger se transforma num centro de divulgação de muitas fotos sobre as paisagens do país, em gravura e fotogrfia.


O estabelecimento de Leuzinger tem importância também como casa editorial, que publica, entre outros, o Catálogo da Exposição de História do Brasil, realizada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, entre 1881 e 1882. Leuzinger participa de quatro edições da Exposição Nacional, no Rio de Janeiro, e das Exposições Universais de Viena, em 1873, de Antuérpia, em 1885, e de Paris, em 1867 e 1887.


Georges Leuzinger faleceu em 1892 no Rio de Janeiro, mas até hoje ele é lembrado como um dos primeiros fotógrafos a fotografar o Rio de Janeiro e Niterói.


Na opinião do estudioso de fotografia Pedro Karp Vasquez (1954), Leuzinger revela-se um fotográfo atento às possibilidades plásticas da paisagem.

Fonte: http://www.itaucultura.org.br/

Pedra da Itapuca na Praia de Icaraí (Niterói, RJ) , ca. 1865

Albert Frisch

Por: Maria Thereza Rios

Nascimento: 1840, Alemanha
Morte: 1905

Albert Frisch foi um fotógrafo alemão, que nasceu em 1840 e pouco se sabe a seu respeito. Ativo no Brasil durante a década de 1860, fotografou na região do Alto Amazonas em torno de 1865, quando lá esteve em companhia do engenheiro, fotógrafo e desenhista Franz Keller. Foi o primeiro a registrar aspectos da paisagem, da fauna e da flora locais, fotografando ainda pela primeira vez os índios brasileiros e os barqueiros de origem boliviana que atuavam como comerciantes nos rios da região. Retratou os Umauás; registrou aspectos das malocas originais, dos ranchos de pesca ao pirarucu e das habitações dos Tapuias (índios de Manaus). Essa documentação obteve menção honrosa na Exposição Universal de Paris (França) em 1867, e foi veiculada através da Casa Leuzinger, do Rio de Janeiro (RJ), propriedade do sogro de Franz Keller, George Leuzinger, quem possivelmente deve tê-la encomendado a Frisch.

FONTE: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1184&cd_item=3&cd_idioma=28555

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/Enc_Obras/dsp_dados_obra.cfm?cd_obra=28566&st_nome=Frisch,+Albert&cd_idioma=28555

http://sites.google.com/site/7e5histfoto/_/rsrc/1237061808856/o-alto-do-amazonas-de-albert-